quinta-feira, 29 de julho de 2010

5º desafio: Crenças e Culturas

A beleza e a importância de um intercâmbio, reside em uma única palavra: diversidade. Conviver em uma cultura distinta, estar no meio de uma outra crença padrão, respeitando e sabendo lidar com tudo o que isso implica, é sem dúvida o que nos desenvolve como cidadãos globais.

O 5º desafio do AIESEC Challenge teve como objetivo tentar entender um pouco melhor sobre como seria se nossos candidatos estivessem nessas situações, confira alguns trechos de algumas respostas:


Cultura Amish

Essa doutrina "amish" é caracterizada pela insenção de qualquer adesão à tecnologia, pois segundo eles, o advento da modernidade surgiu como uma forma de distrocer a simplicidade do que é a vida, do que é real; de tornar os seres cada vez mais preguiçosos e desonestos uns com os outros.
Bom, é nítido o impacto que o capitalismo causou na vida de qualquer pessoa do globo. Certas culturas são dissolvidas ou perdem sua característica inicial por causa desse fato histórico. Porém, julgar que a modernidade é apenas ameaçadora me parece um tanto antrógrado e extremista.
Se estivesse inserida nessa cultura, com toda certeza seria uma experiência impactante por conta de eu ter crescido num meio que me proporcionara até então um mundo de revovações, agilidade, imediatismo, descobertas. Então, introduzir essa realidade paralela dos amish seria diferente de qualquer coisa que eu poderia sequer imaginar já que a convivência também é somente estabelecida com os próprios amish. Entretando, como uma pessoa de fora adentrando essa cultura me posicionaria de forma imparcial, não tentaria impor o que eu achasse certo, mas esclareceria possíveis dúvidas a respeito dessa outra realidade modulada por toques polifônicos e ondas eletromagnéticas. 
Eles realmente parecem viver ainda em feudos, se assemelham ainda mais por possuir uma economia de subsistência e estável. Porém, conservar ainda conceitos que se perdem tão efemeramente hoje em dia é uma conquista inquestionável.
Por Thais Souza


Comunidade Naturista

E se eu vivesse nessa comunidade? Onde as crenças são totalmente diferentes das minhas e a maneira de viver é um tanto, estranho para mim.

Esta reportagem que apresentei, é sobre uma comunidade naturista.
Sou sincera: Não sei se conseguiria me adaptar tão facilmente à esses hábitos de andar nú e cultuar a natureza e a liberdade de expressão, sem nenhum conceito de erotismo ou sensualidade.
Acho que me comportaria feito o entrevistador (Rafinha Bastos), que no começo quis realmente entender essa cultura e viu percebeu que as diferenças entre tribos e crenças são o que fazem o mundo girar.
Então, creio que me daria muito bem com pessoas que pensam diferente de mim, e saberia como respeitá-las.
Por Mellissa Costa


Japão

No Japão as mudanças de temperatura durante o ano são bastante evidentes e acredito que para quem mora em uma cidade como Salvador, saber lidar com fenômenos climáticos como tufões deve ser um grande desafio. Mas, acredito que tentar se comunicar é, sem dúvida, a tarefa mais dificil quando não temos um domínio cultural do local, pois mesmo que tente-se fazer gestos, esses podem ter significados diferentes dos sentidos usados no Brasil. No entanto, os japoneses valorizam bastante a tentativa de aprendizado do estrangeiro e, até mesmo, os auxiliam quando percebem o interesse deles em manter a cominicação. Nesse caso acredito que isso seria um fator que tornaria esse desafio menos complicado. Um outro aspecto é quanto a alimentação típica, os pratos crus. Mesmo sabendo que existem restaurantes que fornecem comidas estilo norte americanas, acredito ser importante entrar no ritmo local e vivenciar o codiano tradicinal do país. Não menos importante existe a questão do funcionamento do transporte, pois além das particularidades quanto as indicações, horários, há também que estar atento ao preço e de como a porta se abre entre outros aspectos.
Quando ouvimos falar da religião japonesa - Xintoísmo e Budismo- sabe-se que dentro dela existe diversos traços de outras religiões, o que acaba auxiliando na adaptação de uma pessoa a essa corrente filosófica. Além das religiões consideradas oficiais existem diversas seitas. 
Apesar da religião predominante Japonesa ser diferente da minha, isso não seria um aspecto que dificultaria a minha adaptação neste meio, já que respeito as diferenças e acredito que a função da religião consiste em fazer o bem ao outro e a si mesmo, desta forma elas acabam tendo um papel social de extrema importância e por isso devem ser espeitadas por todos. Viver em um local de cultura diversa, para mim, é um processo de intenso aprendizado. É aprendendo a lidar com 'o diferente' que tornamos possível compreender melhor o ser humano.
Por Lara Andrade


Egito

O Egito, célebre por suas famosas pirâmides, é um lugar onde qualquer conhecedor da Antiguidade e adorador das narrativas mitológicas e artes egípcias gostaria de pisar os pés e visitar, vislumbrar tudo de perto. Porém o artigo, tirado do livro de Félix Maier, apresenta para nós brasileiros, um país com uma crença e costumes bem diferentes. Mas é claro que antes de visitarmos qualquer outro país precisamos pesquisar como os hábitos costumam ser, por exemplo, os gestos às vezes podem ofender os nativos.

Para mim, que sou mulher, a impressão prévia sobre a região é a de um país conservador, mesmo sendo o Egito e a Turquia considerados mais liberais do que outros países muçulmanos. Essas diferenças de idéias assustam, principalmente o fato de mulheres precisarem usar véus e roupas que cubram o corpo inteiro, além de não serem bem vistas se conversarem com outros homens em seu cotidiano. Outro motivo que é considerado ímpar é o clima, um clima seco e desértico.

Porém, em relação ao clima, depois de alguns dias fica mais fácil de adaptar-se. E pelo fato de ser estrangeira, eles toleram alguns comportamentos. Contudo devemos nos ajustar aos costumes e as leis do local, experimentar o aprendizado que novas aventuras trazem. Acho que tudo é facilitado quando queremos e nos motivamos, além de apreciarmos o que o local oferece, comida, a variedade de frutas e a segurança do local, apontados no artigo.

A vivência no meio dessa cultura e crença distinta, no dia a dia, trará dificuldades que precisam ser bem recebidas para um aprimoramento pessoal ou profissional, dependendo do objetivo que cada um projetará em sua visita ao país.

Por Aline Garrido


O individualismo alemão face ao coletivismo brasileiro

Para esse desafio escolhi um tema que considero de suma importância na análise de uma cultura: a comunicação na relação social. Para desinteressados a constatação desse aspecto pode passar despercebida, mas sempre estará presente na vivência de uma determinada cultura ou grupo.
O contraste entre o padrão coletivista brasileiro versus o individualista alemão é excelente para visualizar a situação. A cultura alemã não é tão distante assim de nossa realidade, uma vez que ainda se enquadra nos padrões de pensamento do mundo ocidental, porém a interpretação da comunicação social / empresarial feita por membro desses dois mundos pode ser completamente diferente e conseqüentemente acarretar problemas de relacionamento, ou uma certa incompreensão da reação alheia.
Creio que para usufruir de todos os benefícios de se viver em outro país é preciso imergir na cultura local, entender cada detalhe e seus motivos. E, no caso da Alemanha, o estilo individualista de ser próprio de grande parcela da população é completamente diferente do coletivismo brasileiro, como o próprio texto (no primeiro link) apresenta “uma brasileira (de uma cultura coletivista) sintetiza experiências pessoais na Alemanha (país com cultura individualista) desta forma: 'Sempre achei notável, como eles [os alemães] podem discutir horas e horas um certo problema. As opiniões mais polêmicas de ambos os lados não foram motivos para ataques pessoais, também porque uma crítica direta não foi tomada como ataque. Eu me dei conta de como os alemães gostam de discutir. Eles não tomam uma crítica como ofensa ... Assim, eles podem, após uma disputa acalorada, fazer uma caminhada pacífica.' (Waquil 2000: 5)”.
Viver em uma cultura individualista é uma dos maiores desafios que uma brasileira como eu pode ter, porém um desafio com certeza maravilhoso. Significa ter a oportunidade de perceber como pessoas de pensamentos parecidos podem agir de maneira oposta, significa tolerar reações adversas, acrescentar ao meu estilo coletivista brasileiro atitudes positivas dessa cultura. É acima de tudo, aprender a ser uma cidadã do mundo antes de latino-americana, brasileira ou curitibana, pois ao redor do mundo pessoas se relacionam, se comunicam e reagem de maneiras diversas.
Estar em contato com uma cultura assim definitivamente é uma tarefa que requer flexibilidade, tanto para compreendê-los como para se fazer entender, ex 1. alemães são mais objetivos e não tem medo de dizer NÃO, brasileiros costumam a pensar no grupo, para esses últimos é comum dizer talvez, ou ainda, eu vou pensar nisso, ao invés de assumir uma postura contrária; ex. 2. a mulher brasileira tenta conciliar seus próprios interesses com o da família, amigos, etc, enquanto a alemã é mais independente e focada em seus objetivos pessoais.
O famoso jeitinho brasileiro ao qual estamos acostumados é fruto desse pensamento coletivista de tentar achar uma saída ao invés de dizer não. Encarar uma realidade na qual o não é dito friamente e sem qualquer problema pode ser estranho, mas gosto de pensar que o que muitos consideram estranho eu vejo como interessante, aliás, quem disse que o que é diferente é ruim? Para mim é justamento o contrário: diferenças agregam, basta estar disposto a mudar e abrir a cabeça!

Por Aimée Mendes


Ásia, diferente até para asiáticos

Invarialvelmente, vemos que internet reflete a cultura das diferentes regiões, pois os sites acessados acabam sendo espelho do que é feito e desejado pela população, por isso é possível verificar muito do interesse coletivo.

A dificuldade que um site de rede social como o Facebook, que tem grande apelo mundial, encontra para entrar no mercado asiático, demonstra claramente as peculiaridades culturais de uma região do planeta tão expressiva e populosa.

Além disso, em geral, gostamos de criar perfis em redes sociais, como forma de manter contato com os amigos, encontrar amigos antigos ou mesmo para mostrar nossa vida, fato esse que não é mal visto pela nossa cultura, quando a exposição é adequada às nossas regras sociais. Porém, como dito na reportagem, essa exposição não é bem vista pelos orientais, que optam por não criar perfis nessas redes sociais. E isso é apenas o reflexo de uma vida muito mais recatada e reclusa do que a que habitualmente levamos morando no Brasil.

Vivendo em países como a Coréia do Sul, Japão ou China, eu, por exemplo, como uma pessoa ocidental sem nenhuma ascendência oriental, encontraria dificuldades primeiramente no idioma e com a leitura de placas de indicação nas cidades. Seria como voltar ao analfabetismo e não ter nenhuma idéia do que aqueles símbolos dizem. Provavelmente nem no supermercado eu conseguiria identificar os produtos por suas embalagens.

Seria necessário grande cuidado para que a cultura na qual fui criada não fosse percebida como falta de educação pelos orientais. Sendo criada em família italiana, teria que policiar-me para que a forma calorosa de ser receptiva com os outros, como abraçar pessoas ou cumprimenta-las com beijo no rosto, poderia ser ofensivo e mal visto, ou até mesmo formar uma imagem errônea das pessoas do local sobre mim ou mesmo sobre brasileiros.

Sei que seria necessário uma grande força de adaptação para que me adequasse às “regras”sociais do local, respeito sério aos horários e à forma intença, prática e determinada de realizar os trabalhos.

Quando passamos a viver em países culturalmente muito distintos no nosso, respeitar a cultura local, de forma a não tornar-se ofensivo ao povo, é muito importante. Porém, para mim é imprescindível acreditar que a cultura não qual fui criada não é errada. Considero que cada cultura tem a sua unicidade e as DIFERENÇAS entre elas precisam ser respeitadas. É uma ação muito sutil saber enxergar o que existe de diferente entre você e o local, saber respeitar a forma de essas pessoas serem e agirem, sem querer impor a sua diferença a eles e, principalmente, sem mudar aquilo que você é.

Acredito, portanto, que quando o respeito à diferença cultural existe, as viagens internacionais acabam sendo as experiências mais enriquecedoras para uma pessoa, pois é enxergar essa diferença é o que nos torna mais tolerantes e pessoas mais sábias para direcionar nossas ações em relação às outras pessoas e a nós mesmo.
Por Angela DRezza


Japão

Como você se sentiria vivendo no meio dessa cultura ou crença?
Eu Iria adorar viver no meio desse povo de enormes culturas. Gosto muito de tudo que eles fazem; mangás, animes, suas comidas, etc.

Aponte quais seriam suas preocupações:
No principio iria ter que me adaptar conforme o tempo deles.

Possíveis dificuldades e linha de comportamento:
Acho que no mode de falar, de agir, teria que seguir conforme eles.
Por Artur Neto


Índia

Creio que na cultura indiana há um respeito maior pelos mais velhos do que no Brasil e há uma pluralidade religiosa muito grande e um respeito mutuo entre as mesmas e o que não ocorre no Brasil. Pois,há uma intolerãncia religiosa velada.
Por Juliana Uchoa

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